Terminei de ler: Os Mistérios de Enola Holmes (Livro 2): O Caso da Senhorita Canhota

Os Mistérios de Enola Holmes (Livro 2): O Caso da Senhorita Canhota
Autora: Nancy Springer
Páginas: 216
Editora: Novo Século


Os mistérios de Enola Holmes continuam a intrigar os leitores mais uma vez nesta aventura incrível e perigosa. 
A jovem inglesa permanece solitária, vivendo sozinha na maior, mais sinistra e suja cidade do mundo. Sua mãe ainda é uma incógnita, e para dificultar essa busca, Enola está sendo procurada pelo detetive mais famoso do mundo – seu próprio irmão, Sherlock Holmes. Para que possa continuar livre, ela precisa enganá-lo. 
Ao encontrar um esconderijo cheio de brilhantes desenhos feito a carvão, ela sente como se fosse uma alma gêmea da garota que fez aquelas obras de arte – mas a garota, a jovem Srta. Cecily desapareceu sem deixar rastros. 
Desbravando as ruas sombrias onde os assassinos espreitam, Enola deve descobrir como as pistas – uma escada inclinada, um balconista vesgo e alguns panfletos de política – podem levá-la a encontrar a moça canhota. 
Mas para salvar Srta. Cecily de um poderoso vilão, Enola se arriscará a revelar mais do que ela pode. Será que seu próprio coração solitário a trairá? O primeiro livro da série, O Caso do Marquês Desaparecido, ganhou muitos elogios da crítica, incluindo algumas que lhe deram quatro estrelas.



Para Enola, que conseguiu salvar o Marquês com vida no final do livro anterior, solucionar seu primeiro passo parece ser um indicativo de que ela talvez não seja tão "burrinha" como supunha. Não que ela tenha aceitado de vez que pode ser tão capaz quanto os irmãos ainda, afinal, nessa época as mulheres não eram vistas como seres inteligentes, mas foi o primeiro passo da garota de qualquer forma. Embora ela dê uma patinada em sua autoestima no decorrer dos livros ainda.

Agora, morando na mesma cidade que os irmãos, mas escondida com uma identidade falsa. Enola usa o dinheiro deixado escondido por sua mãe a seu favor e cria a sua própria "empresa de investigações". Embora, é claro, não possa dar a ela seu nome e tenha que se fazer "secretária" de um homem para conseguir trabalhar no ramo. Tornando-se Ivy Meshle, secretária do Dr. Leslie T. Ragostin, doutor este que não existe.

Embora seja a proprietária do prédio onde está o consultório do dr. (e cujo o qual comprou se passando pela esposa dela) e alugue salas para outras pessoas a troco de manter seu capital financeiro, ela vive na casa de uma senhorinha solitária, pagando por um quarto de aluguel e tentando se manter incógnita de seus irmãos. Aliás, Mycroft e Sherlock não estão nada satisfeitos com o sumiço da garota e o mais velho pretende interná-la por "agir feito doida", o que na verdade significa que ela não quis aceitar ser obrigada a casar.

A surpresa de Enola é tamanha quando o primeiro cliente do Dr. Ragostin aparece em seu consultório. Ela, obviamente, tem que ter jogo de cintura e fazê-lo acreditar que ela o ouvirá e passará as informações para o "importante chefe", que não se encontra ali. E embora não acabe sendo essa pessoa seu cliente, é através dele que ela descobre um caso em potencial.

Uma garota esta desaparecida e seu irmão não parece estar realmente interessado e tal caso, sendo assim, e compadecida de tal garota que tem praticamente sua idade, Enola se disfarça da esposa de seu chefe e vai oferecer os serviços de seu marido. Afinal, Cecily, a filha mais velha do importante casal Sir Eustace Alistair e Lady Alistair, desapareceu de forma singular e Enola acredita que seja capaz de descobrir seu paradeiro. Afinal, solucionar o caso será uma "garantia de fama" para o Dr. Ragostin e ela não pode deixar a chance passar.

Paralelo a isso, Enola segue em busca de informações que possam indicar o paradeiro de sua mãe e tem que se virar nos trinta para não ser pega por seus irmãos.


Nota: 5 de 5

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